Estou morta. Sinto-me morta.
Morri há algum tempo. Ou será que já nasci morta?
Morta antecipadamente de desgosto, de culpa, de inércia estocada.
Quem sabe?
Não sei se estou soterrada sob um peso de inexistência ou se estou vagando errante pelo vazio, leve e volátil, impregnada no vácuo.
De mim emana um certo éter que gela minha vida.
Não sei mais nada. Há muito me perdi de mim.
Preciso de algo que me prenda ao chão.
E que assim eu possa caminhar, deixar minhas pegadas, não mais ficar apenas olhando este estranho mundo de cima.
Tenho que fazer parte dele, e assim viver e vivê-lo...
Nem sei se consigo ou mesmo se quero. Eu não poderia tê-lo apenas aqui dentro...
Acho que não vencerei a corrida contra o tempo. Ele corre sobre uma linha, e eu não.
Morri há algum tempo. Ou será que já nasci morta?
Morta antecipadamente de desgosto, de culpa, de inércia estocada.
Quem sabe?
Não sei se estou soterrada sob um peso de inexistência ou se estou vagando errante pelo vazio, leve e volátil, impregnada no vácuo.
De mim emana um certo éter que gela minha vida.
Não sei mais nada. Há muito me perdi de mim.
Preciso de algo que me prenda ao chão.
E que assim eu possa caminhar, deixar minhas pegadas, não mais ficar apenas olhando este estranho mundo de cima.
Tenho que fazer parte dele, e assim viver e vivê-lo...
Nem sei se consigo ou mesmo se quero. Eu não poderia tê-lo apenas aqui dentro...
Acho que não vencerei a corrida contra o tempo. Ele corre sobre uma linha, e eu não.
Quem sabe o algo que precisa te prender ao chão seja novos sonhos e a determinação em realizá-los...
ResponderExcluirTantos sonhos que te façam pesada demais para flutuar sobre o mundo...
Acho que tu tens razão. Preciso de sonhos, com consistência, forma e peso para carregar. Aprender a viver com o palpável...
ResponderExcluirp.s.: teu comentário é poético de tão lindo, adorei ;) Beijão!