20101003

analiticamente focado ou geometricamente indiferente

"Eu deveria tentar tratar o vício e a loucura humanos geometricamente..
as paixões causadas por ódio, raiva, inveja, e assim por diante,
consideradas em si, seguem a necessidade e a eficácia da natureza...
Tratarei, portanto, a naturea e a força das emoções da mesma maneira, como se eu estivesse preocupado com linhas, planos e sólidos."

Baruch Spinoza

Isso só se aplica às minhas moléculas com comportamentos nada racionais... Assim como elas, detesto geometria analítica e me entedio com álgebra. Mas finjo parcialmente uma indiferença, deixo que elas fiquem garbosas de sua geometria espacial e logo ficam exultantes, começam aprontar em suas inextricáveis conexões conspiradoras. É aí mesmo que me desando, perco a autoridade... Eu deveria ser mais firme. Falta eu descobrir como conseguir sozinha.

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