20090814

Política subjetiva?



Em política não deveria ser cultivada a subjetividade...
...e muito menos contradições de dados. Mas é o que acontece sempre nessa rotina de politicagem impassível.  Tomemos como uma das provas disso a acusação, com cara de implicância, da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, contra a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.
O meu velho mini Luft, de quando eu também era mini, conserva muito bem o significado da palavra, que foi usada no suposto pedido para aceleração de investigações do fisco das empresas de Fernando Sarney, de Dilma à ex-secretária:
a.ce.le.rar - 1.Tornar célere; aumentar a velocidade. 2.Tomar velocidade; apressar-se.
Significa isso, e nada mais. Interpretar como encerrar é um erro tremendamente tolo. Não tem essa de brincar de mensagem subliminar. Então não interessa a possibilidade de uma indireta, seu dever é investigar, e tratando-se de justiça, tem de ser rápido mesmo. A frase foi clara e objetiva e, portanto, não havia o que questionar. Mas, sim, seguir adiante, não perder tempo, e ignorar insinuações que pudessem existir.
Entretanto, como que para intrigar-nos ainda mais, eis que que Lina teve que fazer alarde e, em contrapartida, Dilma teve que negar. E a imprensa só repassa as cenas.
E os espectadores acabam sempre incrédulos, por falta de fatos. Não há comprovação que os permita decidir qual o ato que antecede a cena da verdade e suas consequencias, que é à qual gostariam de assitir.

Um comentário:

Escreva, que eu te leio

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