neurotransmissões de uma mente inconstante, mas com todas as letras...
20111102
Nossa inequação
Um Quociente apaixonou-se Um dia Doidamente Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável E viu-a, do Ápice à Base...
Uma Figura Ímpar; Olhos rombóides, boca trapezóide, Corpo ortogonal, seios esferóides.
Fez da sua Uma vida Paralela à dela.
Até que se encontraram No Infinito.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz.
Numa sexta potenciação
Traçando Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais Um Todo.
Uma Unidade.
Era o Triângulo,
Chamado amoroso.
E desse problema ela era a fracção
Mais ordinária.
"Fez da sua
ResponderExcluirUma vida
Paralela à dela.
Até que se encontraram
No Infinito."
A melhor parte, eu achei.
Millôr é Millôr, sem mais.