E quando, no auge de sua aventura voluptuosa, o prazer lhe invade e percorre o seu corpo de vez e estás prestes a entrar em erupção, ela se divide entre a vontade de captar o momento, não fechar os olhos, e seu instinto de fechá-los e se perder.
Não que ela negue a beleza visual do ato ou tenha medo de se prender a uma lembrança do que vê. Apenas não quer se apegar a esse quadro limitado que é seu amante nu junto de seu corpo, com o rosto tomado de um jubiloso êxtase.
Tem medo da nostalgia que isso pode lhe causar quando essa paixão já tiver se perdido nas brumas do tempo e da inevitável separação. Prefere mergulhar no escuro, se entregar ao infinito que lhe traz imaginação. Atrai-lhe mais a liberdade de ter toda a beleza do amor presa em nada além de uma sensação pura e imaculável de suas paixões.
Olha os dois no espelho: é tudo o que ela sente por ele, preso naquele exato momento. E tão efêmero quanto o mesmo reflexo.
Não que ela negue a beleza visual do ato ou tenha medo de se prender a uma lembrança do que vê. Apenas não quer se apegar a esse quadro limitado que é seu amante nu junto de seu corpo, com o rosto tomado de um jubiloso êxtase.
Tem medo da nostalgia que isso pode lhe causar quando essa paixão já tiver se perdido nas brumas do tempo e da inevitável separação. Prefere mergulhar no escuro, se entregar ao infinito que lhe traz imaginação. Atrai-lhe mais a liberdade de ter toda a beleza do amor presa em nada além de uma sensação pura e imaculável de suas paixões.
Olha os dois no espelho: é tudo o que ela sente por ele, preso naquele exato momento. E tão efêmero quanto o mesmo reflexo.