tag:blogger.com,1999:blog-52135570087952168142024-02-20T13:08:31.594-03:00Sinapses Descontínuasneurotransmissões de uma mente inconstante, mas com todas as letras...C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.comBlogger74125tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-52301062117817548272013-02-28T01:22:00.002-03:002013-02-28T01:22:31.874-03:00Quando amor vira apenas um estranho<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">- "...mas desentendimentos não se mantém por muito tempo, sem motivo suficiente."</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">- </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; white-space: pre-wrap;">Motivo mesmo não tem, somos só instáveis e orgulhosos. Que fim vamos ter, eu não sei.</span><br />
<div class="_kso fsm direction_ltr" data-jsid="message" style="background-color: white; color: #333333; direction: ltr; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; margin-bottom: 3px; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;">
Só tem um sentimento que nunca mudou, e parece que vai permanecer. O nome? Não sei. É só eu não dar um e assim, talvez, eu esqueça-o.</div>
<div class="_kso fsm direction_ltr" data-jsid="message" style="background-color: white; color: #333333; direction: ltr; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; margin-bottom: 3px; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;">
<br /></div>
<div class="_kso fsm direction_ltr" data-jsid="message" style="background-color: white; color: #333333; direction: ltr; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 14px; margin-bottom: 3px; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;">
E isso não tem nada de elementar, meu caro Holmes...</div>
</div>
C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-88904344479713353112012-07-29T22:19:00.002-03:002012-07-29T22:20:15.717-03:00Primavera num espelho partido<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQvWC5zI41UF3lmChW-iYxoA1q4GfENPZvfVCkSACpUzBKqzADt0BEpefbMgMz5nnPWAyE1-uizq9Nxkq3KuJ4rrFlIVlmMEtstNZsh-XbtWIDWg5EUQ06axF0U2QXtCHv_aCgpznzvS0/s1600/primavera1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQvWC5zI41UF3lmChW-iYxoA1q4GfENPZvfVCkSACpUzBKqzADt0BEpefbMgMz5nnPWAyE1-uizq9Nxkq3KuJ4rrFlIVlmMEtstNZsh-XbtWIDWg5EUQ06axF0U2QXtCHv_aCgpznzvS0/s320/primavera1.jpg" width="204" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Uruguai no século XX foi um dos
países na América Latina que viveu sua ditadura militar, de 27 de junho de
1973, após um golpe de Estado apoiado pelo próprio presidente Juan María
Bordaberry e em crise econômica já de longa data, até fevereiro de 1985. E foi
sobre este cenário, no qual ele mesmo esteve presente, que o uruguaio Mario
Benedetti escreveu o desconcertante e maduro romance <i>Primavera num espelho partido.</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Santiago
foi preso durante a ditadura e implacavelmente separado de sua família. Sua esposa, Graciela, junto com sua pequena
filha, acaba sendo obrigada a se mudar para a Argentina. Elas tentam
reconstruir sua vida enquanto ele permanece detido. Apesar do desterro, ainda
há esperanças de retorno. O tempo na cela passa de maneira bastante diferente
para ele, como se o tempo tivesse parado. E ela, já não sabe mais para onde
suas escolhas a levarão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
história se constrói no fluxo de diferentes vozes que se intercalam, incluindo
o próprio autor, contando suas amargas experiências no exílio. Há os relatos Intramuros, o imprevisível
comportamento humano em Feridos e contundidos, o velho Dom Rafael, paternal e
sensato, o Outro e a pequena Beatriz, esperta e que rende boas risadas com sua
ingenuidade. E essa é a mistura de sentimentos e impressões que trata de
contradições humanas e a busca de um sentido na vida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É
uma boa obra porque é a história é como na vida real: as pessoas são
imprevisíveis, nunca se sabe o quanto as circunstâncias podem transformar quem
amamos e mesmo o amor é sujeito ao esmorecimento. Apesar dos pesares, tudo o
que se pode fazer é seguir vivendo... Afinal, a primavera sempre volta.<o:p></o:p></div>
</div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-20566953607311744532012-07-27T23:50:00.002-03:002012-07-27T23:50:59.816-03:00Censura desnecessária<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiYeYAINkzD6Tk_5Ce8ja4iwgL10F33tMWw6JIPxxYtvKL9vRRVpcHE4RuBsbuYP4IDiCbh7fWFvnmkZcNG2JumClZVenJKMVvsGT-rMxF8l0eKYYjn86iMoDJ67TAwXM30DaWfYddtAc/s1600/DSC02459ee.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiYeYAINkzD6Tk_5Ce8ja4iwgL10F33tMWw6JIPxxYtvKL9vRRVpcHE4RuBsbuYP4IDiCbh7fWFvnmkZcNG2JumClZVenJKMVvsGT-rMxF8l0eKYYjn86iMoDJ67TAwXM30DaWfYddtAc/s320/DSC02459ee.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Foto by Jonatan Nogueira</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Se puder, esqueça a censura.</div>
<div style="text-align: center;">
Não esconda seus bons sentimentos</div>
<div style="text-align: center;">
Não guarde seus argumentos</div>
<div style="text-align: center;">
Fale o que for preciso</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E é preciso parar com tanta auto-censura</div>
<div style="text-align: center;">
As pessoas deixam de dizer o quanto se gostam, </div>
<div style="text-align: center;">
Esquecem de dizer o que importa...</div>
<div style="text-align: center;">
Amigos deixam de se falar...</div>
<div style="text-align: center;">
Namorados se separam pela distância e por falta de comunicação...</div>
<div style="text-align: center;">
Temos redes sociais, </div>
<div style="text-align: center;">
E-mails,</div>
<div style="text-align: center;">
SMS,</div>
<div style="text-align: center;">
Telefone,</div>
<div style="text-align: center;">
etc</div>
<div style="text-align: center;">
Mas somos incapazes de sustentar uma conversa cara a cara</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
E todos se submetem à banalidade</div>
<div style="text-align: center;">
Seguem mudos suas vidas</div>
<div style="text-align: center;">
Deixam de ter voz</div>
<div style="text-align: center;">
Calam e deixam de fazer as coisas acontecerem</div>
<div style="text-align: center;">
Não há como mudar seu mundo para melhor</div>
<div style="text-align: center;">
Guardando tudo para si</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Afinal, não somos obrigados a ver e ouvir asneiras, e injustiças, todos os dias?</div>
<div style="text-align: center;">
Por que não superar isso com simpatia e gentileza?</div>
<div style="text-align: center;">
Ser gentil mesmo com as pessoas que não goste </div>
<div style="text-align: center;">
ou não tenham as mesmas opiniões que as suas.</div>
<div style="text-align: center;">
Dizer para a pessoa amada o quanto ela é especial</div>
<div style="text-align: center;">
e como é bom quando ela está perto,</div>
<div style="text-align: center;">
Aos amigos o quão importantes eles são,</div>
<div style="text-align: center;">
Agradecer aos pais (e aos avós) por tudo que eles fazem.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Diga mais </div>
<div style="text-align: center;">
EU QUERO</div>
<div style="text-align: center;">
EU POSSO</div>
<div style="text-align: center;">
EU VOU
</div>
<div style="text-align: center;">
TE AMO</div>
<div style="text-align: center;">
COMO VOCÊ É LINDA
</div>
<div style="text-align: center;">
OBRIGADO</div>
<div style="text-align: center;">
POR FAVOR</div>
<div style="text-align: center;">
FIQUE MAIS UM POUCO</div>
<div style="text-align: center;">
ISSO NÃO ESTÁ CERTO</div>
<div style="text-align: center;">
DESCULPE-ME</div>
<div style="text-align: center;">
...</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Qualquer frase de bom efeito,</div>
<div style="text-align: center;">
e pessoalmente.</div>
<div style="text-align: center;">
Pode até não ser bem recebida, </div>
<div style="text-align: center;">
mas pelo menos você terá feito sua parte.</div>
<div style="text-align: center;">
Já que o tempo não volta</div>
<div style="text-align: center;">
e é tão curto</div>
<div style="text-align: center;">
O pior que podemos fazer a nós mesmos é deixar uma oportunidade passar</div>
<div style="text-align: center;">
Deixar de lutar pelo o que é certo,</div>
<div style="text-align: center;">
Desperdiçar emoções,</div>
<div style="text-align: center;">
Deixar de viver bons momentos.</div>
<div style="text-align: center;">
Falar pode ser difícil, sim.</div>
<div style="text-align: center;">
Mas censurar é pior.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
É preciso:</div>
<div style="text-align: center;">
"Sentir com inteligência,</div>
<div style="text-align: center;">
Pensar com emoção."</div>
<div style="text-align: center;">
(Engenheiros do Havaí, amo esses versos)</div>
</div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-90356308148721622892012-05-23T00:10:00.001-03:002012-05-23T00:10:35.974-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Entre ser mais fácil ou ser menos difícil, pode haver uma grande diferença.</span><br style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><br style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">(filosofia de chá das 5 da tarde, só que sem chá)</span>
</div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-14173326152343696052012-05-22T18:48:00.001-03:002012-05-22T18:53:05.908-03:00O jeito tosco de se perder<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Embora perder-se no espaço nos mantenha ocupados,<br />
Perder-se no tempo é como perder a si mesmo,<br />
O tempo que perdemos é o mesmo que deixamos de viver...<br />
<br />
Seja no ócio, no tédio...<br />
Dormindo,<br />
Ou na tristeza,<br />
Desperdiçando suas emoções por outra pessoa...<br />
<br />
Pare, pare!<br />
Pare de perder tempo (comigo).<br />
E não me deixe (mais) perder o meu tempo.<br />
<br />
Não quero amor.<br />
Só o que quero é tempo...<br />
Todo o meu tempo de volta,<br />
E um pouco mais.</div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-9839286440488439472012-04-16T17:36:00.000-03:002012-04-16T17:36:51.394-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">" Saudações a quem tem coragem;</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Aos que estão aqui para qualquer viagem. "</span><br />
<br />
<div style="text-align: right;"><i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Barão Vermelho</span></i></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-79067411907917646382012-03-29T21:36:00.002-03:002012-03-29T21:36:52.935-03:00Conte-me seus sonhos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Em Cupertino, cidade situada no que ainda hoje chamamos de Vale do Silício, três belas mulheres são suspeitas de terem cometido terríveis assassinatos: Ashley Patterson, Allete Peters e Toni Prescotti . Trabalham na mesma empresa de informática. Vieram de diferentes lugares, São Francisco, Londres, Roma... Homens foram encontrados mortos no vale e em Quebéc, no Canadá, de forma bruta e com mesmo modus operandi, logo após terem estado com elas. Com exames de DNA e provas das impressões digitais compatíveis, Ashley é imediatamente presa. Mas como explicar o fato de que ela sequer tinha consciência dos crimes que aconteceram nem estava presente no momento em que ocorreram? Aí que a coisa fica séria. Ela é inocente.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ashley é filha de um famoso cirurgião, Dr Steven Patterson, que contrata David como advogado, em troca de uma promessa feita no passado. Apesar da dificuldade em provar a inocência de sua cliente, David descobre que ela possui um distúrbio psicológico. Com isso, ele recorre aos argumentos clínicos de renomados psiquiatras num dos julgamentos mais conturbados do país. <o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Escrito em 1998, Tell me your dreams é o 16º romance do autor Sidney Sheldon. O tema inusitado torna a trama bastante interessante e nos fala de algo real, mas que não é palpável, os distúrbios psiquiátricos. Até que ponto uma pessoa é responsável pelos seus próprios atos? O que justifica um ato de agressão e em quais circunstâncias pode ser válido é uma questão presente ao longo de todo o enredo. Apesar de ser um ótimo escritor de ficção policial, com sua habilidade em cativar os leitores, nesse livro Sidney deixou bastante a desejar. Muitos concordarão, decerto, que a justiça nesse caso foi falha. Tentando fugir de mais spoilers, não digo mais nada a respeito. Os finais não foram feitos para serem sempre felizes ou mesmo justos. Mas se a leitura é boa, a gente perdoa, não é mesmo?<o:p></o:p></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-50015800089793579492012-03-29T20:10:00.002-03:002012-03-29T20:10:20.665-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que eu ouço, eu esqueço. O que eu vejo, eu lembro. O que eu faço, eu entendo.</span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Confúcio</span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-80878936655898728172012-02-29T21:21:00.001-03:002012-02-29T21:23:49.478-03:00Frankenstein<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Como pode uma obra ser cativante por tanto tempo? Há gerações que a história de Victor Frankenstein é lida em muitos países. Mary Shelley a escreveu em 1818, aproximadamente, quando foi publicada em Londres, de forma anônima. No original, o livro se chamava <i>Frankenstein or The Modern Prometheus</i>. Atualmente, esse romance gótico é conhecido apenas pelo primeiro título e já deu origem a muitos filmes. Na edição da Martin Claret, há uma explicação da autora sobre como surgiu essa história. E vale a pena ser lida, porque nos intriga.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Muitos, como eu mesma já fiz, confundem o monstro com o verdadeiro Frankenstein, seu criador. Victor é um estudante suíço que com suas muitas pesquisas fez um experimento no laboratório baseado nos experimentos elétricos de Giovani Aldini sobre animais mortos ou vivos. Uma palavra que poderia caracterizar esse rapaz, superficialmente, seria “maluco”. Mas ele não é simplesmente isso. Seu caráter é essencialmente benigno, mas como ele foi capaz de criar um ser tão horrendo? Sua infância e família foram a melhor possível, não havia razão para tanta inquietude em seu espírito. As ciências naturais e seus mistérios foram sua obsessão desde que se conhecia por gente. A intenção era chegar ao cerne da vida, poder gerá-la e ele conseguiu. Só que ele não havia, talvez, pensado na responsabilidade que isso exigia. Frankenstein deixou sua criação à mercê de sua própria sorte.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Apesar de sua aparência desumana e seu tamanho descomunal, esse ser surgido do nada não tinha maldade alguma. Era apenas solitário. Sua má índole surgiu do desprezo (e muitos sustos) com que era recebido pelos humanos ao redor. A verdadeira causa de sua monstruosidade terá sido a sociedade insensível ao diferente ou sua origem vem de um reflexo da personalidade dúbia e fria de quem o criou, o próprio Victor?<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">As pessoas são boas ou más por natureza mesmo ou serão as circunstâncias que regem seu comportamento e personalidade? No enredo essa pergunta nos assalta durante seu desenrolar. Será que é as duas coisas? A resposta vem com a personagem que empresta seu nome ao título, e pode ser tanto uma quanto a outra. Mas qual resposta aceitar só dá para saber ao conhecer a história toda. Então, vá logo ler esse livro e descubra por si mesmo.<o:p></o:p></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-2439468735405135992012-01-31T22:39:00.003-02:002012-02-01T02:24:30.781-02:00Jogando por Pizza, de John Grisham<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"> </span><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-size: small;">Um dos autores norte-americanos mais lidos lá nos EUA cujos livros costumam tratar de questões judiciárias como tema principal, não tem quem não tenha ao menos ouvido falar dele... Pois é, mas temos aqui uma mudança de foco: eis que entre as obras do charmoso John Grisham, há uma adorável, na qual entramos no mundo do futebol americano, só que na Itália! Então, isso chega a ser uma surpresa gratificante.</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1eLEfpNiJPM9misoO3sa1ZyOn2cUhl-3mAlWur88ugG-XjSHzquN7wjOic_btcCmyp1MkhoX4MMDAwLh_vgwEor81UT3EZDxPbpIayvcY3fIxG6-1VHB_Ly1k5b9P2MIC2TzyulYt3MY/s1600/jogando-por-pizza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1eLEfpNiJPM9misoO3sa1ZyOn2cUhl-3mAlWur88ugG-XjSHzquN7wjOic_btcCmyp1MkhoX4MMDAwLh_vgwEor81UT3EZDxPbpIayvcY3fIxG6-1VHB_Ly1k5b9P2MIC2TzyulYt3MY/s1600/jogando-por-pizza.jpg" /></a></span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> O decadente <i>quaterback</i> na NFL americana, Rick Dockery, recebe de seu empresário a proposta de jogar uma temporada com os Panthers, de Parma, no norte da Itália. Ele já não tinha mais nada a perder mesmo e estava sendo perseguido, foi. </span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Chegando lá conhece um time simples, mas poderoso e obcecado pelo futebol. E o que move os jogadores italianos? Paixão e comida, claro. Jogam pela pizza e cerveja oferecidas depois da partida. Parma é a cidade de onde vem o Parmigiano-Reggiano, aquele querido ao qual chamamos de queijo parmesão e que vai bem com tudo que é massa. O primeiro contato de Rick com a boa comida se dá na <i>trattoria</i>, restaurante de famíla, do <i>center </i>Nino e de seu irmão Carlos, o cozinheiro, onde foi fisgado já no <i>antipasto</i> (o que chamaríamos de aperitivo), com <i>prosciutto</i>, pães, queijo parmigiano e a fabulosa combinação de vinhos para cada prato. A intensidade do vinho segue o "peso" da comida. Depois do jantar, a <i>torta nera</i> como sobremesa, e por fim, como de praxe, um cafezinho. </span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Os bares de lá são cafeterias, onde é comum sentar na mesa da rua, lendo jornal e tomando um bom <i>cappuccino</i>. Além disso, os alimentos são comprados frescos todos os dias, nas quitandas. Com o charme da Itália, seus bons vinhos e sua culinária impecável, não há como Rick resistir a ficar. Aliás, quem resistiria?</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Jogando por Pizza é um livro que a gente lê com água na boca até o fim e sempre com uma ansiedade em saber qual será o próximo prato, com a garantia ainda de umas boas risadas. Certamente, deve ser devorado e, o melhor de tudo, não dá indigestão.</span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-39479637679973583822012-01-23T04:18:00.004-02:002012-04-04T10:07:45.574-03:002012 desafiador<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSD4y9oBPUv-jEvOL6kf_XT9kIx6F3Zhd_XH09Udwukrb66Kur0y8wKvfblNA5LVW0gu9MR9GIvp2Ro_Qpl8a5XX-pE7mAeQevyrPttHUnetBh8BA7WTk-rbSodV8BcA_zjYRls3K10RE/s1600/banner-dl2012+%25282%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSD4y9oBPUv-jEvOL6kf_XT9kIx6F3Zhd_XH09Udwukrb66Kur0y8wKvfblNA5LVW0gu9MR9GIvp2Ro_Qpl8a5XX-pE7mAeQevyrPttHUnetBh8BA7WTk-rbSodV8BcA_zjYRls3K10RE/s320/banner-dl2012+%25282%2529.png" width="320" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: small;"><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Fui convidada por uma amiga para essa brincadeira (séria), muito promissora. Achei genial e parece muito divertido. Ainda por cima, é uma maravilhosa oportunidade de conhecer autores, temas e culturas diferentes das quais já tenho contato (por mais tênue e platônico que seja, ainda assim uma relação íntima). O desafio constitui em um plano de leitura com temáticas definidas, uma para cada mês do ano, cujo objetivo é ler e fazer a resenha dos livros escolhidos. Conta também com premiações em três categorias (conforme o número de livros lidos, acima de 12 obviamente) para os melhores resenhistas. Não sei resenhar, na verdade, mas faço questão de aprender. Então, vamos que vamos!</span></span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">JANEIRO</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Literatura Gastronômica</b> - tem coisa melhor para uma devoradora do que ler um livro sentindo os sabores nele presente? Não. Ótima oportunidade para a gula e para conhecer a culinária típica de lugares que não conhecemos. O ano já começou bem, então! Não vejo a hora de saborear os pratos principais...</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><br />
</div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">• Jogando por Pizza, de John Grisham</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">• O Clube dos Anjos - Coleção Plenos Pecados: Gula, de Luís Fernando Veríssimo (reserva)</span></div><div style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">FEVEREIRO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Nome Próprio </b>– sabe aquelas personagens cativantes e tão especiais que acabam constituindo o título da obra? Pois é...</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">• Frankenstein, de Mary Shelley</span><br />
<span style="font-size: small;">• O Diário de Anne Frank - A. Frank, versão definitiva e editada por Otto Frank e Mirjam Pressler (reserva)</span><br />
<span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background-color: yellow; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><b> </b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">MARÇO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Serial Killer</b> - eis o gênero mais viciante da história universal: romance policial. Mas dessa vez vou dar férias à Agatha Christie e ao Sidney Sheldon, que estão entre os meus favoritos e variar...</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: small;">• Conte-me seus sonhos, Sidney Sheldon.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">ABRIL</span></div><span style="font-size: small;"><b> Escritor(a) oriental</b> - aqui, um convite para descortinar a terra do Sol nascente e demais países do Extremo Oriente e do sul da Ásia: mais do que aceito. Há muito tempo venho querendo essa experiência com culturas milenares.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
• Voragem - Junichiro Tanizaki<br />
• Coração Kokoro - Natsume Soseki<br />
<span style="font-size: small;">• A Montanha e o Rio - Da Chen (reserva)</span><br />
<span style="font-size: small;">• Bando de Pardais - Takashi Matsuoka (reserva)</span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">MAIO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Fatos Históricos – </b>e é até difícil de escolher, de tantas opções que eu tinha na minha lista (enoooorme)! E é o que eu mais gosto, saber coisas que aconteceram mundo afora e a partir dos seus reflexos, compreender melhor a realidade e as diferenças entre as nações.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: small;">• Primavera num espelho partido - Mario Benedetti </span><br />
<span style="font-size: small;">• Germinal - Emille Zola </span><br />
<span style="font-size: small;">• O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">JUNHO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Viagem no Tempo</b> – vamos pegar uma carona com os viajantes do tempo para o passado ou futuro. O presente é o futuro e o futuro já passou, então nem me importarei de não voltar.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">• O Fim da Eternidade – Isaac Asimov </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">JULHO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Prêmio Jabuti</b> – o prêmio mais importante do cenário literário brasileiro. Escritores que são o orgulho do país não faltam, mas bem que podia ter mais!<b><br />
</b></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">• Gabriela, Cravo e Canela - Jorge Amado (1959, romance) </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><i>• Os Espiões </i>– Luis Fernando Veríssimo (2010, romance)</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">AGOSTO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Terror - </b>a maioria das pessoas por aqui não gostam desse mês, dizendo injustamente que ele é o do desgosto. Nem sei por quê, para mim é só mais uma rima. Certo que às vezes é realmente aterrorizante, e nesse ano desejo sinceramente que seja pura ficção. E para isso, só com o rei mais arrepiante de todos, melhor dosador de terror, meu bom e velho Stephen! </span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">• A Coisa - Stephen King</span><br />
<span style="font-size: small;"> • Insônia - Stephen King</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">SETEMBRO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Mitologia universal</b> – aqui eu vou dar vazão a uma de minhas obssessões: as paisagens nórdicas.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">• Stonehenge - Bernard Cornwell </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">OUTUBRO</span></div><span style="font-size: small;"><b>Graphic Novel</b> – um romance gráfico com enredos longos e complexos no formato de história em quadrinhos. Nunca li, mas aberta que sou já tenho boas expectativas. Afinal, o Miller é capaz de me fazer bem feliz uma vez que sou viciada em X-Men.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: small;">• Eu, Wolverine - Frank Miller</span><br />
<span style="font-size: small;">• A Dama Fatal (Sin City vol. 2) - Frank Miller</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><div style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">NOVEMBRO</span></div><span style="font-size: small;"><b> Escritores africanos - </b>oba!!! Será um grande prazer estreitar os laços, em todos os aspectos.</span><br />
<span style="font-size: small;"><br />
</span><br />
<span style="font-size: small;">• Terra Sonâmbula - Mia Couto.</span><br />
<span style="font-size: small;">• O último vôo do flamingo - Mia Couto</span><br />
<span style="font-size: small;">• Verão - John Maxwell Coetzee (reserva)</span><br />
<span style="font-size: small;">• Desonra - John Maxwell Coetzee</span><br />
<span style="font-size: small;">• Homem Lento - John Maxwell Coetzee</span><br />
<span style="font-size: small;">• A Arma da Casa - Nadine Gordimer</span><br />
<span style="font-size: small;">• Estação das Chuvas - José Eduardo Agualusa</span><br />
<span style="font-size: small;">• O Vendedor de Passados - José Eduardo Agualusa (reserva)</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: small;">DEZEMBRO</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><b>Poesia</b> - eis tudo o que eu sou, vivo e respiro. Viver é uma arte e expressá-la com sentimento é o que há! Não se prenda. Se eu fosse me guiar só pelos poetas que gosto, o mês não teria fim, fato! Vou apenas tirar algumas pendências e aproveitar para conhecer o tão citado Withman nos filmes e outras obras que eu vejo por aí.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;">• A Barcarola - Pablo Neruda </span><br />
<span style="font-size: small;">• O Coração Amarelo - Pablo Neruda</span><br />
<span style="font-size: small;">• <span style="line-height: 150%;">Folhas de Relva - Walt Withman</span></span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 150%;">Aproveitando que a publicação da lista não é obrigatória, ressalto que a minha está sujeita a alterações, conforme disponibilidade dos títulos e de tempo (e de dinheiro...).</span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 150%;"> </span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="line-height: 150%;">O link do dito cujo, para que vocês fiquem tentados, claro: http://desafioliterariobyrg.blogspot.com</span></span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-67438602524839693702011-12-28T21:47:00.000-02:002011-12-28T21:47:14.764-02:00Mim pra quê?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Recebi uma mensagem. É pra mim ligar... </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Mim não liga, mim não faz nada!</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Tá bom, tá bom. Pra EU ligar.</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Assim está melhor.</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Mas, para que existe esse mim, então?</span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">- Para que tu possas dizer coisas a mim. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><span style="font-size: small;">Ambas abrem um sorriso. </span></div><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"><br />
</div><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; font-size: small;">Simples assim...</span> <br />
<br />
</div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-34068172338380407912011-11-02T22:33:00.000-02:002011-11-02T22:33:10.234-02:00Nossa inequação<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh_XxqrIq4er5ov64Eopwp8yAUutfm4RWxilwf526uZg0qPuQoQHgtzlrpCa41Y_EcweIIAqbgu5lBDPydHv_LpDaCRoCZ93I0fA9DoZRRbCK_QxqSibHWJCyqO3vimfsRGqYOSG_C8DA/s1600/url.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh_XxqrIq4er5ov64Eopwp8yAUutfm4RWxilwf526uZg0qPuQoQHgtzlrpCa41Y_EcweIIAqbgu5lBDPydHv_LpDaCRoCZ93I0fA9DoZRRbCK_QxqSibHWJCyqO3vimfsRGqYOSG_C8DA/s320/url.jpeg" width="218" /></a></div><h6 class="uiStreamMessage" data-ft="{"type":1}" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Um Quociente apaixonou-se</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Um dia</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Doidamente</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Por uma Incógnita.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Olhou-a com seu olhar inumerável</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">E viu-a, do Ápice à Base...</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Uma Figura Ímpar;</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Olhos rombóides, boca trapezóide,</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Corpo ortogonal, seios esferóides.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Fez da sua</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Uma vida</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Paralela à dela.</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">Até que se encontraram</span><br style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;" /><span style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;">No Infinito.</span></span></h6><h6 class="uiStreamMessage" data-ft="{"type":1}" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><span class="messageBody translationEligibleUserMessage" data-ft="{"type":3}">E assim se amaram<br />
Ao quadrado da velocidade da luz.<br />
<br />
Numa sexta potenciação<br />
Traçando<br />
<span class="text_exposed_show"> Ao sabor do momento<br />
E da paixão<br />
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.<br />
<br />
E foram felizes<br />
até aquele dia<br />
em que tudo vira afinal<br />
monotonia.<br />
Foi então que surgiu<br />
O Máximo Divisor Comum<br />
freqüentador de círculos concêntricos,<br />
viciosos. <br />
<br />
Ofereceu-lhe, a ela,<br />
Uma Grandeza Absoluta,<br />
E reduziu-a a um Denominador Comum.<br />
<br />
Ele, Quociente, percebeu<br />
Que com ela não formava mais Um Todo.<br />
Uma Unidade.<br />
<br />
Era o Triângulo,<br />
Chamado amoroso.<br />
E desse problema ela era a fracção<br />
Mais ordinária.</span></span></span></h6><h6 class="uiStreamMessage" data-ft="{"type":1}" style="font-family: Georgia,"Times New Roman",serif; text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><span class="messageBody translationEligibleUserMessage" data-ft="{"type":3}"><span class="text_exposed_show"><span style="font-family: Times,"Times New Roman",serif; font-size: x-small; font-weight: normal;">Trechos de <i>Poesia Matemática</i>, Millôr Fernandes</span> </span></span></span></h6></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-19938228333068361312011-06-23T20:45:00.001-03:002011-06-23T20:46:38.792-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><blockquote style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> É preciso viajar por si, com seus olhos e pés para entender o que é seu. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Viajar para lugares que não conheça para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir ver. </span></div></blockquote><div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif; text-align: right;"><span style="font-size: small;">(adaptado) Amyr Klink</span><span style="font-size: small;">.</span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-67879418601625472362011-05-27T15:22:00.000-03:002011-05-27T15:22:08.571-03:00Gostinho de filtro solar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Esses dias tive vontade de sentir outra vez o gostinho de Sundown em seus lábios...</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vezes me dá uma saudade desse sabor,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabor de apaixonados numa desbotada primavera,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">De abraços apertados e loucuras sob um sol do outono,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">De beijos com versos numa tarde de inverno,</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Dos dias e noites no aconchego de seus braços...</span><br />
<span style="font-family: "Helvetica Neue", Arial, Helvetica, sans-serif;">Que agora tem o gosto vago do verão que não tivemos.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Das lembranças que reinvento para ficarem menos amargas.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial;">Por ora, nosso amor está cítrico: um pouco doce, um pouco ácido, mas muito apetitoso.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Com chocolate, como num fondue, então... não quero nem pensar.</span><br />
<span style="font-family: Arial;">Parece que a gula vai me possuir a qualquer momento assim...</span><br />
<br />
</div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-67340673301656276042011-04-08T19:36:00.000-03:002011-04-08T19:36:26.539-03:00(A propósito dos dois risos)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt; line-height: 115%;">(...)</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A dominação do mundo, como se sabe, é dividida por anjos e demônios. Contudo, o bem do mundo não implica que os anjos levem vantagem sobre os demônios (como eu achava quando era criança), mas que o poder de uns e de outros seja mais ou menos equilibrado. Se existe no mundo muito sentido indiscutível (o poder dos anjos), o homem sucumbe sob o seu peso. Se o mundo perde todo o seu sentido (o reino dos demônios), também não se pode viver.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As coisas <strong>de repente privadas de seu suposto sentido,</strong> do lugar que lhes é destinado na ordem esperada das coisas <strong>provocam em nós o riso</strong>. Em sua origem, o riso pertence portanto ao domínio do diabo. Existe alguma coisa de mau (as coisas <strong>de repente se revelam diferentes daquilo que pareciam ser</strong>), mas existe nele também uma parte de alívio salutar (as coisas <strong>são mais leves do que pareciam</strong>, elas nos deixam viver mais livremente, <strong>deixam de nos oprimir sob sua austera seriedade</strong>).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando o anjo ouviu pela primeira vez o riso do demônio, foi tomado de estupor. Isso se passou num festim, a sala estava cheia de gente e as pessoas foram dominadas umas após as outras pelo riso do diabo, que é <strong>horrivelmente contagiante</strong>. O anjo compreendeu claramente que esse riso era dirigido contra Deus e contra a dignidade de sua obra. Sabia que tinha de reagir rapidamente, de uma maneira ou de outra, mas sentia-se fraco e sem defesa. Não conseguindo inventar nada, imitou seu adversário. Abrindo a boca, emitiu sons entrecortados, descontínuos, em intervalos acima de seu registro vocal, mas dando-lhe um sentido oposto: Enquanto o riso do diabo mostrava o absurdo das coisas, o anjo, ao contrário, queria alegrar-se por tudo aqui embaixo bem ordenado, sabiamente concebido, bom e cheio de sentido.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim, o anjo e o diabo se enfrentavam e, mostrando a boca aberta, emitiam mais ou menos os mesmos sons, mas cada um se expressava, com seu ruído, coisas absolutamente contrárias. E o diabo olhava o anjo rir, <strong>e ria cada vez mais, cada vez melhor e cada vez mais francamente,</strong> porque o anjo rindo era infinitamente cômico.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Um riso ridículo é um desastre. No entanto, os anjos ainda assim obtiveram um resultado. Eles nos enganaram com uma impostura semântica. Para designar sua imitação do riso e o riso original (do diabo), existe apenas uma palavra. Hoje em dia nem nos damos conta de que a mesma manifestação exterior encobre duas atitudes interiores absolutamente opostas. Existem dois risos e <strong>não temos uma palavra para distingui-los</strong>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><em>O Livro do Riso e do Esquecimento</em>, do autor tcheco Milan Kundera. p. 73.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">O meu trecho favorito entre as 7 histórias do livro, que fala de Praga, da mémoria e do esquecimento, </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">de amores, do ridículo e sobre diversos risos... Esse é um para ler, rir, e depois pensar. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: x-small;">Coloquei esse texto aqui porque eu nunca pude definir meus diferentes risos, que de forma sutil são expressões de sentimentos completamente distintos (por vezes até mesmo obscuros). Não era só eu...</span> </div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-44172467044528864082011-04-01T17:29:00.000-03:002011-04-01T17:29:56.028-03:00Cansar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Só eu e minha insanidade agora.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Mas eu me canso dela.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;">E ela, um dia há de se cansar de mim.</span></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-47507852439738032092011-03-18T21:42:00.000-03:002011-03-18T21:42:41.592-03:00To say goodbye<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">You could sit by my side and talk me about your everyday concerns...</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Asking about the mine.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">But, we had never mean to be us.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">We had seen eye to eye...</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">You kissed me.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Our moments, our passion,</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Warmer for the sparker, look that:</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">So small that the mirror frames whole of it,</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Isn't so much larger than the fire in this bed, right?</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">You'd think that your memory might will be satisfied, huh?</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">But the mine are not, man.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">It's so empty after the dirty love that we've made..</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">I skip my pride. I wanted forget it.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">You do think, thought, </span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">I overdo it a little.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Perhaps it's the rest of my insanity.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">And it's come to this.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">I can't speak about dark dream or any fear.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">A noise, and the past was chased away,</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Dispersed into the shadows</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Like smoke by the brighter,</span><br />
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Broken present.</span> <br />
<br />
<div align="right">To an old (and cheeky) friend, </div><div align="right">the most foolish and hot man i meet.</div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-46303241720681371332011-03-08T20:23:00.001-03:002011-03-09T01:40:51.839-03:00Mulheres, do mundo e de todos os tempos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Eis um dia só para nós, o Dia Internacional da Mulher: 8 de março, assim instituído em homenagem às 129 operárias de uma fábrica têxtil de Nova York que foram queimadas em 1857, após uma ação policial contra suas reivindicações de redução da jornada de trabalho de 14 para 10 horas e a licença-maternidade. Um motivo em parte infeliz, mas a homenagem é bem merecida pela iniciativa. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Acho importante saber de onde vem essa data comemorativa. Lembrar que ela não é para mulheres apenas maravilhosas, talentosas, beldades, ricas e poderosas... Também não é apenas um dia no ano para bajularmos as que fazem parte de nossa vida. Não é um culto à feminilidade ou ao feminismo. Não! Ele serve para celebrar mulheres que fazem a diferença! Sua origem ilustra bem isso. Pelo menos no meu ponto de vista... Acho que é preciso algum mérito.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Hoje é o dia em que celebro as mulheres que mudaram a história do mundo, aquelas que lutam diariamente por sua dignidade, aquelas que têm o futuro em suas mãos, educadoras, médicas, enfermeiras, ambientalistas, enfim, humanas que dão alguma contribuição ao lugar em que vivem. Também, aquelas sem as quais eu não imagino viver sem, e importantes para mim: minha mãe, minhas amigas, minhas professoras, a diretora da escola... e outras que me inspiram, simplesmente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Por muito tempo, as mulheres estiveram em segundo plano, sem voz, sem vida própria, com algumas exceções que são as poderosas rainhas, princesas, etc., cuja sorte impediu qualquer mácula, e as guerreiras, corajosas e implacáveis. Mas não vou divagar sobre elas agora, seria abrangente demais colocar aqui informações tão distantes e difusas de personalidades monárquicas, lendárias, quase mitológicas ou santas, como por exemplo, Joana d'Arc. Vou me ater a fatos mais ao nosso alcance possível e que influenciam nossa geração.</span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;">Em 1792, na Inglaterra, falou a primeira voz feminista na história: Mary Wolstonecraft escreveu um grande clássico, A Reivindicação dos Direitos da Mulher, no qual defendia uma educação para meninas que aproveitasse seu potencial humano. Muito bem! É pela educação que se começa. Aqui no Brasil que ela sempre esteve atrasada. Só lá em 1827<strong>, </strong>surge a primeira lei sobre educação das mulheres a permitir que freqüentassem as escolas elementares, as instituições de ensino mais avançadas eram proibidas a elas. Aí só em 1879 o governo as autoriza a estudar no ensino superior, mas as que iam por este caminho eram criticadas na sociedade, affe! E claro, eram só as ricas que podiam. A primeira médica a se formar no Brasil, em 1887, foi Rita Lobato Velho. As pioneiras sempre tinham dificuldade em se afirmar profissionalmente, chegavam a ser ridicularizadas. Ossos do ofício, talvez... Educação sempre foi um luxo por aqui. Parece que cultura também. Em <metricconverter productid="1885, a" w:st="on"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">1885, a</span></metricconverter> compositora e pianista Chiquinha Gonzaga estréia como maestrina, a primeira mulher no Brasil a estar à frente de uma orquestra. Precursora do chorinho, Chiquinha compôs mais de duas mil canções populares, entre elas, a primeira marcha carnavalesca do país: "Ô Abre Alas". Além disso, escreveu ainda 77 peças teatrais. Uau! Em <metricconverter productid="1996, a" w:st="on"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">1996, a</span></metricconverter> escritora Nélida Piñon é a primeira mulher a ocupar a presidência da Academia Brasileira de Letras. Exerce o cargo até 1997 e é membro da ABL desde 1990. Que sonho! <span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Socialmente, o papel da mulher começou a se transformar lá na Revolução Francesa (1789), com uma posição significativa na sociedade, começaram a surgir movimentos pela melhoria das condições de vida e de trabalho, por participação política, pelo fim da prostituição, pelo acesso à instrução e pela igualdade de direitos entre os sexos. (Ah, as francesas são demais.).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Com a Revolução Industrial, a absorção do trabalho feminino como mão-de-obra barata, a mulher entra de forma definitiva na dinâmica produtiva. Ela passou a ser obrigada a cumprir jornadas de até 17 horas de trabalho em condições insalubres e submetidas a espancamentos e humilhações, além de receber salários até 60% menores que os dos homens. Havia a premissa de que elas tinham quem as sustentasse. Ora bolas, faça-me o favor! As manifestações operárias iniciaram na Europa e nos Estados Unidos, tendo como principal reivindicação a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Em <metricconverter productid="1819, a" w:st="on">1819, a</metricconverter> Inglaterra aprovou a lei que reduzia para 12 horas o trabalho das mulheres e dos menores entre 9 e 16 anos. Só! </span><br />
<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3MJ3VwkHhyphenhyphenCC_lpzWcIOyfx5dz533wCrYhpROF-2yPPvfBrZa8zMKve85SRh2lAhgeclvmNfe8FYNjE9j6YucNh8WFeDHAFH5iihzaSVVzHH0NSOXfjoKV2-qB0jBOd5zHrh6rIyrY5c/s1600/anne_frank.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="136" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3MJ3VwkHhyphenhyphenCC_lpzWcIOyfx5dz533wCrYhpROF-2yPPvfBrZa8zMKve85SRh2lAhgeclvmNfe8FYNjE9j6YucNh8WFeDHAFH5iihzaSVVzHH0NSOXfjoKV2-qB0jBOd5zHrh6rIyrY5c/s200/anne_frank.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Anne Frank</td></tr>
</tbody></table><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Da época da Segunda Guerra Mundial, não posso deixar de mencionar Olga Gutmann Benário (1908-1942), a militante comunista alemã (desde o 15 anos!), judia, que veio ao Brasil na década de 30 apoiar o Partido Comunista do Brasil, recrutada como guarda-costas de Luis Carlos Prestes (não podia se cuidar sozinho!). Foi deportada de volta à Alemanha pelo governo de Getúlio Vargas, presa e transferida para o campo de concentração de Lichtenburg, depois para Ravensbrück, onde <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">organizou atividades de solidariedade e resistência, com aulas de ginástica e história.</span><span lang="PT"> </span>Por último, foi levada para o campo de extermínio de Bernburg, no qual morreu em 1942. Uma revolucionária incrível, cuja lealdade impressiona. Outra figura feminina importante do holocausto é Annelies Marie Frank (1929-1945), a dos diários de Anne Frank, outra alemã judia, morta num campo de concentração aos 15 anos; viveu um tempo em Amsterdã, escondida num Anexo Secreto, acima do escritório de seu pai, no qual começou a escrever no seu diário, Kitty, que ganhou aos 13 anos; após uma denúncia, sua família foi deportada, levada ao campo de Auschwitz e por último ela e sua irmã foram parar num campo em Bergen-Belsen, onde morreram por causa de uma epidemia de tifo. Admiro muito sua disposição para a escrita mesmo sob circunstâncias tão difíceis. Seu pai foi o único sobrevivente e seu diário foi publicado como livro pela primeira vez em 1947.</span></div></div> <br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="http://blogdagrendha.files.wordpress.com/2010/05/holiday-large-msg-123613316757.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" q6="true" src="http://blogdagrendha.files.wordpress.com/2010/05/holiday-large-msg-123613316757.jpg" width="233" /></a><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Durante as Guerras, com os homens na linha de frente, mulheres assumiram os postos nas fábricas e nos estaleiros, passaram a conduzir comboios ou a operar máquinas. Passada a guerra, nada voltou a ser como antes, depois de crises tão marcantes, nunca mais voltariam ao segundo plano. Daí, basta um salto para a globalização da moda. Nos anos da ocupação alemã - que impôs à França leis de reserva de estoques e limitações drásticas de recursos para a fabricação de vestimentas e acessórios – houve a criativa resistência cultural dos franceses, 'improvisar' passou a ser a palavra de ordem, conservando assim a fama de Paris como capital mundial da moda. Assim é preciso "buscar na moda aquilo que ela tem de revelador do ambiente político, econômico e cultural de sua época.", o que é muito bem mostrado no livro A Moda e a Guerra, de Dominique Veillon. Nada de modismos, mulheres, a moda é muito mais do que isso, é história, economia e representações culturais e sociais. Nessa área, nenhuma mulher melhor do que Coco Chanel (foto à esquerda), a Gabrielle Bonheur Chanel (1883 -1971), estilista francesa sempre à frente do seu tempo, muuuito mais do que a marca que ela criou, é um símbolo de praticidade e elegância simultâneas. </span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Em <metricconverter productid="1945, a" w:st="on">1945, a</metricconverter></span> igualdade de direitos entre homens e mulheres é reconhecida em documento internacional, através da Carta das Nações Unidas. Hahahá, só no papel mesmo! Mesmo atualmente, no mundo ocidental falta muito ainda para se alcançar a igualdade no trabalho. <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Quando se considera filhos e o trabalho doméstico, as mulheres <b>trabalham mais</b> do que os homens, quer no mundo industrializado, quer no mundo subdesenvolvido (20% a mais no mundo industrializado, 30% no resto do mundo). No Brasil, o percentual de mulheres chefes de família cresceu 79% em dez anos, passando de 10 milhões em 1996 para 18 milhões em 2006. E aí? Outro problema a ser resolvido. Pois, mundialmente, as mulheres ganham em média<strong> 30% menos</strong> do que os homens, mesmo quando têm o mesmo emprego. As mulheres detêm apenas <strong>1%</strong> da riqueza mundial, e ganham 10% das receitas mundiais, apesar de constituirem 49% da população.</span><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;"></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">Voltando às feministas, falarei do seu papel no sufrágio, direito de voto, e na participação feminina na política ao longo da história. As ativistas do feminismo surgidas no século XIX eram conhecidas como suffragettes, sufragistas em português, linkou agora? A grande representante desse movimento sufragista feminino foi Katherine Wilson Sheppard, da Nova Zelândia, país no qual pela primeira vez no mundo a mulher teve direito ao voto, em 1893. No Brasil o voto só é garantido às mulheres em 1932 com a promulgação do novo Código Eleitoral por Getúlio Vargas. No entanto, o primeiro voto feminino aqui – e na América Latina (!) – foi em 25 de novembro de 1928 em RN, onde foi eleita a primeira prefeita da história brasileira: Alzira Soriano de Souza, de Lages. Na Índia, a estrategista e brilhante pensadora política Indira Gandhi foi Primeira Ministra de seu país duas vezes até o seu assassinato em 1934. Na Argentina, Evita Péron (Eva, 1919-1952), casada com o presidente Peron, lutou pelos direitos dos trabalhadores e da mulher; em 1974, Isabel Perón torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo presidencial. A </span>Líder do Partido Popular de Paquistão, Benazir Bhutto (1953-2007), foi a primeira mulher que ocupou o cargo de premiê de um país muçulmano; dirigiu o Paquistão em duas ocasiões e foi assassinada em plena campanha política. <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">As mulheres estão sub-representadas em todos os corpos legislativos mundiais. Em <metricconverter productid="1985 a" w:st="on">1985 a</metricconverter> Finlândia detinha a maior percentagem de mulheres na legislatura nacional, com aproximadamente 32% Atualmente, a Suécia tem o maior número, com 42%. A média mundial é apenas 9%. </span></span></span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/57/Louise_Weiss.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="232" q6="true" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/57/Louise_Weiss.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Louise Weiss et suffragettes, Paris, 1935.</td></tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman;"><strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Pausa agora para uma homenagem de nível científico, indispensável para o mundo das químicas, a cientista mais confirmada:</span> </strong>Maria Sklodowska Curie (1867-1934), pioneira no estudo da radioatividade, cuja nação, Polônia deu origem ao nome do elemento Po, foi a primeira pessoa a ser laureada duas vezes com o Prêmio Nobel, o de física em 1903 (com seu marido, Pierre, e Becquerel) e o Nobel de Química em 1911 (seu centenário está sendo comemorado este ano no IYC =) pela descoberta dos elementos Rádio e Polônio, e foi a primeira mulher a ocupar o cargo de professora de Física Geral da Faculdade de Ciências, na França. Pronto.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQJNrZPlcEO8GKQTOECuWQLe5fnJYe3XqWmxVILbMlv5YtldExY9RNyp85cY1JvFsZpi0LZ2uzvUKyhFSck4asiAYXhYUPSyut4fSUOhLn8uVKoMyXaY18oXq7cBndyBOpp435PAZfAIw/s400/MarieCurie_Big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQJNrZPlcEO8GKQTOECuWQLe5fnJYe3XqWmxVILbMlv5YtldExY9RNyp85cY1JvFsZpi0LZ2uzvUKyhFSck4asiAYXhYUPSyut4fSUOhLn8uVKoMyXaY18oXq7cBndyBOpp435PAZfAIw/s320/MarieCurie_Big.jpg" width="220" /></a></div></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">E no âmbito da sexualidade também temos quem celebrar: Simone de Beauvoir, escritora francesa que escreveu o livro O Segundo Sexo, no qual faz uma análise da condição feminina, lançado em 1949. Quem mais? Katharine Mccormick e Margaret Sanger! Exemplos de assertividade e determinação femininas. Elas perguntaram ao cientista Gregory Pincus: "o senhor criaria uma pílula contra a gravidez que fosse fácil de usar, eficiente e barata? Nós financiamos, haha.". Audaciosas, lançaram esse desafio. Dito e feito. O trabalho de Pincus deu certo e em 1957 era aprovada a venda do Enovid-10, um contraceptivo oral vendido como um medicamento para complicações menstruais. Só em 18 de novembro de 1960 seria oficialmente permitida a sua venda como método contraceptivo. Finalmente as mulheres podiam viver plenamente o sexo sem receios e a gravidez. Não, a disseminação do uso do contraceptivo oral não foi imediata. Apenas em 1967, antes do início dos protestos de Maio de <metricconverter productid="68, a" w:st="on">68, a</metricconverter> venda da pílula era aprovada na França. Já as brasileiras apostavam na liberdade sexual inspiradas pelos movimentos civis da década de 60 e em vingança à repressão moral vivida nos anos 50, enfrentando a fúria da classe conservadora ou a histeria coletiva quando o assunto era aborto. A referência para elas foi Leila Roque Diniz (1945-1972), conhecida como a Mulher de Ipanema, defensora do amor livre e do prazer sexual é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina, que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes. As que corriam na frente e se opunham às convenções eram invejadas e criticadas pela sociedade machista das décadas de 1960 e 1970. Eram tidas como vulgares. O sexo seguro já não é mais só uma opção. Cuidar de si é a única garantia. Em 1983 <span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;">o</span> Ministério da Saúde cria o PAISM - Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, em resposta à forte mobilização dos movimentos feministas, baseando sua assistência nos princípios da integralidade do corpo, da mente e da sexualidade de cada mulher. O que resta agora é continuar na luta pela paridade salarial e por sua segurança física e moral. </span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Depois disso, mulheres, que sejam felizes, sendo o que bem entenderem!</span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman; font-size: small;">Isso tudo era apenas para mostrar que ser mulher vale a pena, sim. Nós somos maravilhosas. Só nós temos o DNA mitocondrial (obrigada, mamãe, pelo meu!), nosso mundo não seria nada sem nós. O futuro é das mulheres com atitude. Você PODE tudo para fazer a diferença, o primeiro passo é querer. Porque há mulheres que merecem ser celebradas todos os dias...</span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">Fontes dos dados históricos, estatísticos e imagens: </div><div style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">google images; Wikipédia; ibge.gov..br/ibgeteen; loucuramental.com; conexaoprofessor.rj.gov.br</div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-19952169279128110402011-03-06T15:39:00.000-03:002011-03-06T15:39:43.499-03:00Esquecida<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cUts_NRXMYrjxNjoiub7kuoSzXOPLlD16_ij0mmQiXndNMMTeX97gCP3R73UfOSgNSw8HAlFENhQt6mV-zrE1UKB4wyEoKGmPBJ9JAWwEAY5xUAXLETGuXt1klpF3U2Zx7v1CDP2X5I/s1600/princesa+amn%25C3%25A9sia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9cUts_NRXMYrjxNjoiub7kuoSzXOPLlD16_ij0mmQiXndNMMTeX97gCP3R73UfOSgNSw8HAlFENhQt6mV-zrE1UKB4wyEoKGmPBJ9JAWwEAY5xUAXLETGuXt1klpF3U2Zx7v1CDP2X5I/s320/princesa+amn%25C3%25A9sia.jpg" width="252" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Princesa Amnésia</td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;"><span style="font-size: x-large;">"</span>O esquecimento é uma idéia </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">brincando de esconde-esconde dentro de mim."</span></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times;"> Uma das minhas princesas favoritas, a outra é a de Bufarinhas, <em>une humereuse</em> (devoradora, especialmente de livros) como eu, com quem eu muito me identifico. Elas são do livro de Philippe Lechermeier, Princesas Esquecidas ou Desconhecidas, lindamente ilustrado, engraçadinho e que indico para qualquer menina, de qualquer idade, e para qualquer mulher que ainda possua uma dentro de si. </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Times;"> "F</span><span style="font-family: Times New Roman;">ala de princesas como nunca antes se falou, </span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-family: Times New Roman;">são mostradas de uma forma como você nunca viu. </span><span style="font-family: Times New Roman;">Mas não é só. "</span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-57924054631092665192011-03-01T21:05:00.001-03:002011-03-03T17:38:27.927-03:00Neuronizando<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNulrcpwYWwcY0Nq08gCXN3pYUZk40bP1_u1SCvy3EWNEZRCQgGg5nPe42J9slNTWnTvVuO_tv4roUkFLh9vEFLmrYTq0fD84CVr5AK0DrYxchSczsBN2eqe-g7bOj75GbcgrMR67J1Ec/s1600/800px-Serotonin%252C5-hidroxitriptamina+%25285-HT%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="228" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNulrcpwYWwcY0Nq08gCXN3pYUZk40bP1_u1SCvy3EWNEZRCQgGg5nPe42J9slNTWnTvVuO_tv4roUkFLh9vEFLmrYTq0fD84CVr5AK0DrYxchSczsBN2eqe-g7bOj75GbcgrMR67J1Ec/s320/800px-Serotonin%252C5-hidroxitriptamina+%25285-HT%2529.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Serotonina</td></tr>
</tbody></table><br />
<span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"> Quem mexeu na minha serotonina? Ah, chega. Menos dopamina e mais opióides, por favor! De nada me adiantam esses surtos e curtos circuitos de alegria quase maníaca. Um antipsicótico cairia bem, porque tal de namorado é coisa complicada, não acredito em qualquer efeito prolongado que digam que tenha.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Minhas oxitocinas andavam incontroláveis, garotinhas traiçoeiras andando de complô com a Dop para acabar com minha razão. Elas riem a torto e direito de mim, e na falta de outras reações, até rio junto. A expressão de mim mesma se esforçando para se conectar aos objetos, embora objetos internos. Ou seja, ilusões, e algumas distorções. A fantasia permite que eu me sinta conectada e ao mesmo tempo livre de qualquer relacionamento. </span></span><br />
<span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"> Essas mesmas Oxitocinas impertinentes, como se não bastasse, provocam meu lobo da frente, já que sua posição frontal no córtex cerebral o torna um alvo fácil, deixando-o frequentemente avariado, mas ele já está velhinho e ainda mais sereno, não o atingem tanto (isso é o que provocaria ciúmes infundados e também aqueles cheios de razão...). Ainda bem...</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas este lobinho não é tão manso assim, não, se estressa fácil e fica com vontade de explodir com (quase)tudo. Aí vem aquela enxurrada de cortisol que embrulha o estômago, deixa a boca seca e o coração perde o compasso. Esse precisa de (psico)terapia cognitivo-comportamental, em grupo de preferência, com a matilha(?) lupina toda reunida.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se não vigio minhas expressões faciais e corporais, nuances no tom de voz, me surgem pessoas inconvenientemente cheias de compaixão curiosa, intrincando processos cognitivos e se colocando no lugar de condolente sem nem saber o que se passa e, por isso, não podem fazer nada. Aí já fico impaciente.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;">[volto logo]</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Parei na desconfiança. Não, não estou desconfiando deste texto... É que logo tenho aula, de OPU ainda por cima! Não, na verdade eu desconfio de mim mesma. As obrigações escolares me chamam, até mais.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;">[de volta...]</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pois bem, com a impaciência vem a desconfiança e seus exageros em testosteronas bizarras, surto, fico como que uma louca e dependente química, especialmente de teobromina, noradrenalina, epinefrinas, metil-carbinol (em vodka, por favor, aquela Vodka: connecting people), cafeína, etc, desequilibrando minhas sínteses de dopamina e, assim, a vasopressina já se mete também, não sei por quê. Além disso, as noites insones são o problema maior por vir, pois tenho de me preocupar com meus neuro-receptores no caso de não ter um bom sono REM (rapid eye moviment, não importa se não faz muito sentido, é isso mesmo), uma vez que eles perdem a sensibilidade à serotonina e à noradrenalina, o que leva a deficiências na função cognitiva (!!!). E depois me perguntam por que tenho saudades do meu Alprazolam, ora essa... Quem mais seria um benzodiazepínico tão querido quanto ele?</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"> Oh, não, que infeliz engano! Pode ser fatídico, mesmo que acidentalmente, relacionar-se com esse diazepínico! Alprazolam pode piorar notavelmente a transtornada falta de controle de qualquer pessoa com Borderline, no limite entre neurose e psicose (Stern, 1930). Claro, há muita reatividade aí, as emoções perdem completamente suas dimensões e lá se vai a noção da realidade, do tempo, e de que os outros são apenas humanos, nem mais nem menos. A vítima podia ser eu, pode ter sido, ou pelo contrário, posso ter ou ter tido muita sorte.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Toda essa loucura e ausência de ser dá certo medo. Os batimentos cardíacos aceleram mais que o próprio som (ai, meu miocárdio!), pulmões a pleno vapor e glândulas supra-renais esbanjam adrenalina. Os músculos ficam tensos e as pupilas dilatadas, ampliando a visão terrível de tudo ao redor. Isso se faz sentir em todo o meu estupor.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Fico, então, perdida no meio dos disparos de meus próprios neurotransmissores e por vezes caio num niilismo descabido, escuro e profundo, quase me afogo, ou seria como ser sugada por um buraco negro. Só volto quando a realidade me tira do transe ou quando acordo de uma quase morte, o sono perfeito interrompido.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Toda essa parafernália bizarra no meu cérebro (ou é ele que me tem?) brincando com minha imagem me foge ao controle, embora eu pense que a compreendo. E tem mais alguma coisa jogando aqui... Algum engraçadinho que faz, vez em quando, vodu comigo, enfiando espadas nas minhas costas, me dá choques, venda meus olhos, me estonteia, quase desmaio, tenho vertigens. Não sei o quê nem quem.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pode ser também que eu nem esteja aqui de verdade. Então, o que tenho a ver com isso?</span></span></div><span style="font-family: Tahoma; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Que neuronia...</span> </div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-35457030260118896292011-02-23T23:53:00.001-03:002011-02-25T23:11:43.506-03:00Ela, ainda estava lá<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"> <span style="font-family: Times New Roman;"> </span><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Bonjoour! Decidi ir ver o sol nascer hoje. Espero que voltes bem [e trate de falar comigo antes de amanhã, seu, seu... seu sumidinho!]. Logo, te mando um beijo pelo vento. Se o sentires numa brisa pelo caminho, tanto melhor. Se não (sempre entro em dúvida sobre qual senão usar), sinto muito... Ficas sem. Tá, tá, posso sim fazer o favor de beijar-te pessoalmente se for preciso. Sacrifício (muitamuitaironia.com). </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas então, o restinho da noite à minha espera estava um tesão. Límpida, fresca e com uma lua nova de cor bem simpática me saudando.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ruas praticamente vazias, me enchendo de maníaca alegria. Saí correndo a fazer meu próprio vento. Uma liberdade improvisada. Olhar para trás com expressão sapeca de quem vai brincar escondido e se divertir muito melhor sozinho. Eu podia saltitar, abrir bem os braços fingindo o melhor vôo (mesmo que viesse se parecer com o de uma garça), cantar alto, berrar, e não tinha nada, muito menos ninguém, com que se importar.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ah, essa escuridão cintilante, sedutora e aconchegante como uma bela capa de veludo. Parecia que, por instantes, eu tinha uma metade do mundo só pra mim, me preparando um espetáculo particular. E tinha uma linha se desbotando insinuante no horizonte já.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apressei-me, precisava chegar antes do sol. Enfim, cheguei lá <personname productid="em cima. Ainda" w:st="on">em cima. Ainda</personname> me sobraram uns minutos para procurar o melhor lugar, o melhor ângulo e a melhor acústica para se escutar o sussurro do silêncio, o despertar do mágico. Lá adiante, o céu desnudando-se, revelando suas outras cores: branco, amarelo, azul... em tímidas camadas. Ao surgir uma mancha rosada foi que eu parei, acomodei-me: sentada na calçada, escorada num murinho, diante do portão de uma casa desconhecida. Agora era questão de segundos...</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Oh, lá vem ele, todo fazido, espiando sorrateiramente detrás de um prédio e se esgueirando lentamente entre este e um outro. Eis que se ergue esplêndido. O leste despertando só para mim. Assim, me senti ainda mais deusa (além de ser a da lua, da natureza, da caça).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;"> Que privilégio ter o dia nascendo sozinho, longe das garras da rotina, do átrio cotidiano, assediado pela indiferença do sono. Tive a honra de vê-lo nascido antes dos compromissos mundanos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Logo, a cidade se levantou também, com seus fedores e a cara amassada de gente. Pena, ainda está tão lindo, posso ver ainda um quadro apreciável. Mas ok, segue adiante. E não é que encontro uma vista mais abrangente e bela. Pareceu-me uma típica estampa de camiseta de Istambul, só faltavam os minaretes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Não queria ir embora, então resolvi explorar outras ruas. Nenhuma outra idéia teria sido melhor. Outras elevações, morros verdes ao longe. Do lado de cá, casas na mais graciosa arquitetura. Eu teria me perdido com prazer naquele lugar. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Eis que encontro um ventilador cabisbaixo. Senti pena de sua triste solidão, do seu abandono. Disse-lhe que não ficasse assim tão down. Cheguei a pensar em ir até ele, consolá-lo, tentar levantar seu astral. Não iria me escutar. Não, é preciso reerguer a cabeça por si mesmo, não importando se pareça algo impossível, tanto mais no caso dele. Além disso, me enxerguei nele. A tristeza na verdade era minha. Ninguém podia fazer algo por nós, só eu sabia.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Por ora, eu tenho que por à prova meu senso de direção e geografia, precisava reencontrar ruas conhecidas. Virei-me muitíssimo bem, obrigada. Posso já explorar o mundo, sozinha mesmo, que não faz mal nenhum.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif;">Que imenso prazer nisso tudo! Vejo que minha essência não se perdeu. A menina destemida, curiosa, ainda vive <personname productid="em mim. Com" w:st="on">em mim. Com</personname> todo seu fogo nos olhos ardendo vorazes.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Times New Roman;">02/11/2010</span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-75722391050006272972011-02-22T23:48:00.001-03:002011-02-25T23:15:34.096-03:00Mudar o roteiro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;">Depois vem uma espécie de estupor, o mesmo de sempre, e um turbilhão abstrato dentro da cabeça, começam a surgir aos borbotões idéias e imagens, que fluem e ficam vagando na minha mente. Os pensamentos se desestruturam e lutam para encontrar algum chão.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É um amor esquizofrênico, se debatendo para ser substituído por adrenalina, aventura apaixonada e efêmera, e insistindo em se escrever. Parece que o guardei demais e ele quer se soltar de mim, mas já não tenho certeza se não sou eu quem está presa, perdida dentro uma loucura com sentimentos obscuros, secretamente situados entre a sombra e a minha mente.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Chega, isso teve um começo e mesmo assim parece impossível vislumbrar um fim. É um romance que vive dentro de mim, numa guerra de armas químicas, espadas e poemas. E só acabará quando todas essas personagens morrerem comigo.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não, não queria desse jeito, não mais. Às vezes, é preciso uma revisão, editar, reescrever, essas coisas... Mudar alguns aspectos e ter um outro ponto de vista. É isso que tinha começado a fazer.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="font-size: small;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vim cometendo um assassinato em série, como se fosse um psicopata plenamente confiante de seus motivos, matando todos os que estavam dando problemas. Buscando um outro quebra-cabeça, talvez. Mas sobrou uma: eu. E estou tentando me situar numa nova história. Só que dessa vez sendo eu mesma. Precisava inventar um novo eu para (me) interpretar...</span></span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-61330071674631509482011-02-22T23:20:00.001-03:002011-02-28T23:11:49.453-03:00Cegamente<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvsKJ9hwFftwFbXmAg4lgvTKBID126pVcIcpMY3bhuF9LjruoiOIqB6OLklSsBF10AAQiK4LZJCG2c5aHAdDoORV89kuzrOCv17aLi2zntYBsx2u8T2F-Io3wMV8sq320bp0qvCM9AZvY/s1600/magritte-the-lovers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="233" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvsKJ9hwFftwFbXmAg4lgvTKBID126pVcIcpMY3bhuF9LjruoiOIqB6OLklSsBF10AAQiK4LZJCG2c5aHAdDoORV89kuzrOCv17aLi2zntYBsx2u8T2F-Io3wMV8sq320bp0qvCM9AZvY/s320/magritte-the-lovers.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small;">The Lovers, Magritte</span></td></tr>
</tbody></table><br />
<span style="font-family: Tahoma;"> Foi deliberadamente à sua procura. Coisa que não devia fazer tão pública e descaradamente, perguntando a seus colegas onde encontrá-lo. </span><span style="font-family: Tahoma;">Na porta da sala viu-o ao telefone. Estavam frente a frente. Ela encarou seu rosto sem poder concluir que expressão seria aquela vindo do seu semblante, sempre sério, se era de medo, agitação ou desagrado.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quando ela falou-lhe sobre um favor que havia pedido semanas atrás, ele encarou como um improviso, uma desculpa esfarrapada. O que não era. Tudo bem, era realmente esfarrapada. Afastou-se e não parava para conversar. Parecia até que queria evitar qualquer aproximação.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas na verdade, ele estava improvisando. Tinha entrado <personname productid="em a??o. Quando" w:st="on">em ação. Quando</personname> voltou, ela viu o pincel atômico em sua mão e entendeu tudo, mas não conseguia acreditar, ou queria, mas não sabia por quê. O corredor estava cheio e havia decidido apenas passar reto. Ele chamou-a e ela soube que tinha de voltar atrás, logo. Estava dentro da sala e convidou-a para entrar. O quadro branco com uns rabiscos caprichados de fórmulas e um circuito elétrico.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ela foi direto para o canto, atônita. Encarou-o com ar perplexo e escarnecendo por dentro daquela ousadia. Não queria que lhe fosse tão fácil, simples assim. Recuou um pouco e ele avançou. Impossível resistir a saltar-lhe ao pescoço. Uma loucura fugaz.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Difícil rememorar toda a luxúria e desejo daquele beijo, furtivo e desesperado. Havia uma ânsia mútua, quase incontrolável, de manterem-se com os corpos colados. As mãos dele agarrando-a e percorrendo freneticamente suas curvas como se temessem lhe perder ou esquecer qualquer traço de sua silhueta.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Acabou-se o tempo e a realidade se impôs sobre os dois, separando-os quase tão subitamente quanto haviam se encontrado. Ela volta para o corredor atulhado das pessoas de todas as mesmas noites, impregnadas de rotina. Mas tendo ela passado por cima disso e das convenções morais e éticas, podia muito bem sentir olhares acusadores, invejosos ou desconfiados lhe rondando, mesmo que não estivessem diante de seus olhos (estava fitando o chão ou qualquer ponto cego por onde andava). </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Tahoma;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O prazer inebriante lhe deixava a salvo disso e da culpa, ela se embriagava no coquetel tóxico da paixão correndo em suas veias e ficava indiferente à presença das outras pessoas. E não tinha medo, nenhum medo. Tão pouco tinha controle sobre si mesma. Apenas se sentia ligeiramente obnóxia.</span></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5213557008795216814.post-26617656109155514362011-02-21T23:20:00.000-03:002011-03-03T12:55:51.794-03:00O tal do tempo do abacate<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Uma vez li um texto sobre o tempo do abacate, aquele em que temos de esperar amadurecer, sobre rompimentos e as dores que vem junto. Uma metáfora sobre como lidar com certas situações, saber esperar. Aquelas de separação, as quais podemos considerar que cada uma é de um jeito, de tantos exemplos que temos, e a cada vez parece que é a primeira. Casos esses em que experiência não ajuda, no momento simplesmente nos esquecemos dela. E não há manual de instrução que possa ser consultado. O máximo que chega a ser lembrado com a experiência nessa hora é que "tudo passa". Mas aí pode piorar. Porque quem disse que queremos que passe? Passar é o mesmo que acabar. Mas quem disse que queremos que acabe?</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Aí vem a dor, e ela é proporcional aos buracos das dores anteriores. Quanto maior a dificuldade em conviver com a frustração, maior ela é na próxima. A dor não vem sozinha, vem acompanhada das dores do passado. Vivem-se todas as dores do mundo de uma vez só. O que se pode fazer é esperar, e mais um pouco quando achar que já deu. Viver a situação inteiramente. Sublimar. Dizem que há tempo para tudo. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Não gosto de abacate e vivo sempre brigando e me estranhando com o tempo. <br />
Sem dúvida, o brinde que se ganha nesses casos, com as dores do passado, é universal. Aos poucos quem me diz que EU quero que acabe, que tudo passe, é a razão, a lógica das conseqüências... A gente esmiúça todas as incompatibilidades a fim de convencer a si mesmo de que aquilo não iria dar certo e é melhor ser assim do que ter ficado assado. A coisa ruim de largar tudo na caçamba do tempo é a perda, não do valor, mas da qualidade daquilo que tivemos: perde-se o sabor, a cor, o brilho, se desgasta, roído por traças de rancor e com cheiro pungente. Aí, por vezes, a criatura aparece e até traz uns resquícios de saudades ou de desejos, ou uma reconciliação apenas diplomática, mas não é a mesma coisa, não adianta, não é mesmo? </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Não há mais garantia de alguma durabilidade, somos meio que forçados a reconsiderar, ou pelo menos fingir que é descartável, para não sofrer o mesmo ou até mais. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Quando o tempo tem que passar, é para acabar mesmo, varrer tudo, porque os caquinhos cortam, machucam e deixam mais cicatrizes... Não costume guardar a expectativa frustrada das paixões, apenas a saudade vaga do que foi bonito, cheiroso ou engraçado. Alguns casos se encerram facilmente, mas um ou outro ainda pode ser difícil de embalar e colocar o carimbo ESGOTADO, talvez isso seja pela convivência imposta... </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Mas o que realmente incomoda é desperdício de tempo, de palavras e tudo mais, para acabar, mas especialmente para esperar... O que dói é o que ainda não foi feito, o que não foi dito, o que fica passando na frente, mas não chega, o chove mas não molha.. Dói quando as pessoas abusam do teu tempo, alimentando expectativas que cada vez esgotam mais e vão te esvaziando por dentro... Não servimos para meio-termo ou promessas!</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Às vezes dá vontade de ir embora, e antes quando uma pessoa parecia que já não tinha nada demais a deixar para trás, agora fica pairando viscosamente (porque sufoca) no ar que respira a possibilidade de tanta coisa que compartilhar maravilhosamente enquanto não vai... Mas as horas vão passando e o mundo ri dela, que não consegue ser ela mesma sem nada de real, sem quem lhe ateste que existe e que foi útil... Fica assim, perdida num mundo paralelo que não sai de sua mente e aonde ninguém vai vê-la. Isso pode corroer mais que ácido sulfúrico e soda cáustica juntos. Cuidado!</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia;"><span style="font-size: small;">Um tipo de linda mulher que se sente assim teima em viver um romance de capa e espada, imagina-se na torre esperando o príncipe encantado. Insiste em viver nos contos de fadas enquanto a vida lhe mostra outros príncipes que se parecem a sapos, mas que são cheios de amor pra dar e receber.... Enquanto espera o ideal não vive o real. Se incomodar o desperdício de tempo é porque só quer resultados. O melhor da festa é se preparar pra ir, escolher a roupa, tomar o banho, arrumar o cabelo, imaginar quem vai estar lá, depois chegar lá e dançar, conversar e no dia seguinte lembrar de tudo isso e rir... Então não há desperdício, tudo faz parte...</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #2a2a2a; font-family: Georgia; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> É preciso curtir a vida, relaxar, e não esperar resultados. Não depender de ninguém para ser feliz. Aproveitar cada momento.</span><span style="color: #2a2a2a; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="color: #2a2a2a;">por Cíntia Timóteo, com Sônia R. Porto Machado</span></div><div style="text-align: right;"><span style="color: #2a2a2a;">O texto referido você encontra aqui: </span><a href="http://soniaporto.zip.net/arch2007-02-11_2007-02-17.html"><span style="color: purple;">http://soniaporto.zip.net/arch2007-02-11_2007-02-17.html</span></a></div></div>C'n destourshttp://www.blogger.com/profile/08293179229801271622noreply@blogger.com2